Lágrimas
Cai uma atrás da outra
Em fila desordenada
Leve, de rasto doce
Numa mentira desastrada
Cai uma atrás da outra
Numa dança sem fim
Contada por lamentos
Que vivem dentro de mim
Cai uma atrás da outra
Em mútuo segredo escondido
Escondido à frente de todos
Por todos reconhecido
O passado no presente
De onde as cinzas já fugiram
Cai uma atrás da outra
Pelas outras que já caíram
Cai uma atrás da outra
Dor, medo, raiva
Outra, que já caiu
Outra, que já é nada
Olá, o que eu vou apresentar neste blogue são alguns poemas que eu escrevi, alguns já são antigos e não devem estar tão bem, mas espero melhorar :D
domingo, 27 de setembro de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Este poema foi escrito em conjunto com o Rafael e o Rodrigo para apresentar em Português.
É um poema sobre Camões.
Injustamente na vida perdido,
Em etéreo assente lembrado,
De um fado não merecido,
Para sempre contemplado,
Combatendo com coragem,
Perdendo um olho na margem,
Mas nem por isso foi amado,
Só lá no alto desgraçado,
De um lúcido pensamento,
Tal enigma exposto à luz
Dá ao amor um novo alento,
Ao novo caminho o conduz,
O amor, por formas definido,
Procurando o êxtase desejado,
Em feições eróticas esculpido,
No ser-humano transformado.
É um poema sobre Camões.
Injustamente na vida perdido,
Em etéreo assente lembrado,
De um fado não merecido,
Para sempre contemplado,
Combatendo com coragem,
Perdendo um olho na margem,
Mas nem por isso foi amado,
Só lá no alto desgraçado,
De um lúcido pensamento,
Tal enigma exposto à luz
Dá ao amor um novo alento,
Ao novo caminho o conduz,
O amor, por formas definido,
Procurando o êxtase desejado,
Em feições eróticas esculpido,
No ser-humano transformado.
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